CaféNaCaneca

quarta-feira, dezembro 26, 2007

Me amava como esposa, não como está



É a primeira vez que não existem palavras entaladas em minha garganta sobre um sentimento. Diria até que é um dos mais doloridos que já tive.

Talvez dessa vez seja exatamente como disse Clarice Lispector; “(...) Aliás - descubro eu agora - eu também não faço a menor falta, e até o que escrevo um outro escreveria”.


Hoje é dia 26. Exatamente a um ano ás 17:42, Para ser mais exata, me deparei com um abraço, na verdade o abraço mais esperado durante o ano de 2006.

E agora não sinto vontade só do abraço. Não queria nunca ter sentido.
Eu poderia esperar amanhã, mas eu esperei um ano para que essa data se repetisse e eu pudesse finalmente encontra-lo de novo.

Mas agora eu só quero esquecer aquele abraço, aquele cigarro, aquele beijo.