CaféNaCaneca

domingo, janeiro 24, 2010

Instante

No início é musical...
É novo não é mesmo?
É diferente
É igual
É bonito
Muito bonito.
Não.. Não possui bem aquele olhar romântico e encantador...
É diferente, pois eles me comem.
Quando pensam em me seduzir, já fui engolida, abraçada e beijada.

Então.. logicamente... Tudo se desfaz.
Não é asssim que deve ser? Não pense... Fique A U S E N T E.

Funciona?

Virou drama; de cobertor, häagen-dazs e Cat Power



(escrito em 24.01.10)

domingo, setembro 06, 2009

Sem Fantasia

Vem, meu menino vadio
Vem, sem mentir pra você

Vem, mas vem sem fantasia

Que da noite pro dia
Você não vai crescer

Vem, por favor não evites

Meu amor, meus convites

Minha dor, meus apelos

Vou te envolver nos cabelos

Vem perder-te em meus braços

Pelo amor de Deus

Vem que eu te quero fraco

Vem que eu te quero tolo
Vem que eu te quero todo meu


(Chico Buarque)

sábado, agosto 29, 2009

A arte de engolir idiotas



Preferiria mastigá-los... Seria drástico ou simplesmente perfeito?
Ainda que eu tente parar de imediato, não paro
Eu minto, eu nego.
Eu grito, eu pesso.

Enlouqueço... E então esqueço.

domingo, maio 31, 2009




I've been wondering if all the things I've seen
Were ever real, were ever really happening



Everyday is a winding road

segunda-feira, abril 13, 2009

non


O gato comeu minha língua.
Cortaram minha árvore.


E eu estou aqui,
sem fala e sem lugar...


Quer dizer?
Eu não quero ouvir,
eu quero sentir.

domingo, fevereiro 08, 2009

Prelúdio



Sonho que se sonha só

É só um sonho que se sonha só
Mas sonho que se sonha junto

é realida ... de


(Raul Seixas)



Inicialmente a pergunta considerada ideal era: Dever ou poder? O que deveria ser feito ou o que poderia ser meramente “testado”.

É duvidoso fazer o que você denomina ser o mais correto ou aparentemente melhor, racional, mas toma uma atitude originada de todos os seus desejos, dúvidas, medos e até anseios, tornando ainda mais excitante o resultado. Talvez pelo fato de ser você, de estar agindo conforme suas necessidades, sendo a melhor forma de transparecer, ser e aprender. Não poderia existir o medo, pois ele elimina qualquer tentativa, risco e até mesmo sua felicidade por mais instantânea que fosse.

Por outro lado, ponderar é preciso, respeitar é obrigação. Saber até onde ir seria o ponto chave na questão.

Enquanto Chico vivia sua vida boemia, de bares em bares compunha sucessos de uma nova era, deixando para trás a Bossa... Eu fazia apenas uma caixa, dessas para se guardar as lembranças... E foi quando percebi que tinha o tal do medo, que nunca imaginara ter.

As lembranças seriam nossa maior fonte de vida. Onde a partir de recordações ficaria possível resgatar os melhores momentos, cenas, frases, relembrando até mesmo nossa verdadeira essência, que provavelmente tenha sido perdida ao longo de tantos acontecimentos, amadurecimento e tantas ressacas.

E se eu, com 16 anos posso dizer isso, quem dirá você, ou até mesmo Clarice Lispector ao passar sua vida escrevendo seus preciosos sentimentos traduzidos em palavras, ou até mesmo John Lennon e sua amada Yoko.

Onde entra o medo? Pois bem, o medo é de transformar algo que poderia continuar sendo real e fazer parte do seu momento, mas em vez disso vira mais uma lembrança para se guardar dentro daquela caixa...

Apesar das lembranças serem a base de cada um, o alicerce que sustenta e a cada dia fica mais forte. Mas existe também o verde, que não está amadurecido o suficiente, ou muito menos apodrecido a ponte de ser “esquecido”, superado ou ignorado.

Hoje tenho como prioridade ser, falar, respirar e transbordar todas as minhas emoções. Meus pensamentos são reflexos do que vivi e vivo, das pessoas que fazem parte da minha vida, dos protagonistas a figurantes.

A pergunta inicial era: dever ou poder? A resposta seria resumida em uma só palavra: querer.
Chego a conclusão que nada pode ser maior do que a beleza de seus pensamentos e o tamanho dos seus sentimentos. Querer não é poder, mas sim lutar, até cansar... E então entender, descobrindo onde encaixar o respeito que não se enxergava e então: respeitar. Não só o espaço que você poderia estar invadindo, mas principalmente a si mesmo, ignorando a probabilidade de talvez vir a apodrecer todo o sentimento que foi indiretamente fundado naquela história, deixando–o apenas amadurecer, num processo longo, o que eu chamaria de eterna lembrança.



(setembro,08)

quarta-feira, janeiro 07, 2009

Minar

Para nós não existiu a rua, a esquina e a avenida.
Não existiu a pastilha de menta, o filme e a pizza.
Não existiu a manhã, a tarde e a noite.
Não existiu a caminhada, a chegada... A simplicidade

Para mim existiu um beijo, o último.